terça-feira, 13 de julho de 2010

Rendição

“Vou embora com a ressaquiada certeza

De que a ´resistência` és tua fortaleza...

E que mesmo no adocicar do vinho

Há um paladar encrustado de espinho

É! A guerra não é só perdida no calor da batalha,

Mas na sutileza do silêncio que afaga a falha

E, no orgulho frágil por trás da trincheira,

O guerreiro se desarma e mostra a sua maneira”

Patrícia Abreu

2 comentários:

  1. Paty, a paz!
    I

    Ah. É rendição e vontade de valentia.
    Palavra que encobre o desejo de ser.
    A luta. A espada. A vida!
    Por isso destestar o vazio e o silêncio.

    A luta acabou por falta de combatente!
    (A luta segue em frente)

    Esta foi sensasão de "rendição"
    Acertei?

    Boa idéia o blog!
    FB

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  2. Oi, mano... vou falar só um pouquin sobre tá... até porque o que se DIZabafa é livre a interpretações, mas...

    a resistência aqui
    não é a da luta em si,
    mas a da teimosia
    e a rendição,
    é minha e do guerreiro
    por motivos diferentes
    a trincheira, foi a omissão;
    o espinho é o amargo q fica
    mesmo com as lembranças doces e também significa as frustrações também identificadas no "silêncio que afaga a falha".

    Obrigada, pelo carinho.
    P.A.

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