Quando Ninguém Vê
Um grilo a minha frente
Eu, saciada da sede que me consumia, ainda
Me encontro com água no copo à mão
E o líquido é gelado; qual será a sensação?
Devo jogar?Não, isso é mal!... como deve ser?...
Joguei! O grilinho saltita mudo, desembestadamente
E eu: Coitado! Que maldade! Deus me perdoe!
... guardo o copo.
Patrícia Abreu
I
ResponderExcluirO Grilo pia e não entende.
A agua gelada que não explica.
E não foi bebida.
Acabou atirada e guardada.
II
O grilinho uma lembrança restou.
Um desabafo sincero.
De quem apegou o que viu pequeno
E fez disse grande.
FB
ahh a face perversa dentro de cada um de nós...Freud explica!
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